quinta-feira, 16 de fevereiro de 2012

Curso de Verão 2012

Olá a todos!
Conforme o combinado hoje em sala de aula, durante nossa festinha de despedida, acabei de postar o vídeo que fiz da nossa turma de verão...um curso muito bom, principalmente quando podemos contar com um excelênte professor e colegas...lembranças que ficarão para sempre marcados em cada um de nós!
Abraços para todos!!
Até semestre que vem.
Luciane Rocha.




terça-feira, 14 de fevereiro de 2012

Vídeo: Educação e sua evolução.



O vídeo tenta mostrar um pouco da evolução pela qual a educação vem passando ao longo dos anos. Hoje sabemos que o ensino dentro das escolas vem ultrapassando fronteiras e seguindo esse pensamento temos a EaD - Educação a Distância mostrando através de inúmeros graduandos que estão se profissionalizando.

Atualmente, é grande o número de pessoas que buscam o Ensino Superior, que mesmo encontrando-se a quilômetros de distância da universidade mais próxima de sua residência, cada vez mais adquirem conhecimentos através dos benefícios tecnológicos disponíveis. Porém, a EaD não facilita somente a vida de estudantes que encontram-se longe de instituições de ensino, elas também facilitam a vida dos alunos que buscam concluir o Ensino Superior e que por vezes a correria do dia-a-dia os impede de frequentar as universidades existentes em suas cidades.

Além da práticidade que a EaD promove aos alunos, onde estes podem acessar os conteúdos a eles administrados durante o curso de qualquer lugar onde haja um computador e a internet. Podemos observar que a educação está hoje é sem fronteiras e o conhecimento disponível a muitos.



segunda-feira, 13 de fevereiro de 2012

Pedagonet: a ciência do futuro.

Autor(es): Arnaldo Niskier
Correio Braziliense - 11/02/2012

Membro da Academia Brasileira de Letras e presidente do CIEE/Rio
Estamos vivendo um período de grandes perplexidades e, aparentemente, muitas contradições. Por um lado, alguns intelectuais mais apressados anunciaram o fim dos livros, jornais e revistas impressos em papel. Comemoram, com isso, a sobrevivência de milhões de árvores que deixariam de ser abatidas.
Por outro lado, foi divulgada a notícia de que, no Brasil, nos dois últimos anos, a venda de jornais cresceu significativamente, em parte devido à ampliação dos limites da nossa classe média, em virtude do sucesso das políticas econômicas do governo. E um dado formidável: os jovens estão lendo mais, não se contentando apenas com as notícias colhidas na internet.
É claro que o fenômeno alcança em cheio os livros didáticos, uma indústria muito prestigiada pelo Ministério da Educação, que compra quase R$ 900 milhões por ano de livros para distribuição gratuita a alunos carentes das nossas escolas de educação básica. Já imaginaram o baque que representaria o fim ou a diminuição dessas compras às principais editoras do nosso país, algumas das quais têm se associado a gigantes do mercado internacional?
Não existe uma visão clara a respeito do problema. A poderosa Apple (lucro de US$ 13 bilhões no último trimestre de 2011) lançou mais dúvidas quando anunciou a sua entrada, nos Estados Unidos, no grande mercado de educação, produzindo livros eletrônicos de altíssima qualidade e a preço baixo. Vêm aí tabuletas coloridas, lousas eletrônicas, associadas a vídeos e jogos interativos, que fascinam o espírito dos nossos jovens. Teremos cursos on-line e aulas virtuais que acabarão configurando o que chamamos de pedagonet, ou seja, uma nova visão da pedagogia do futuro, mudando completamente o que até aqui considerávamos a tradicional relação ensino-aprendizagem.
Os professores serão substituídos pelas máquinas? Mesmo que os novos livros custem menos de US$ 10, nessa nova realidade, a nosso ver será sempre necessária a orientação e o aconselhamento dos mestres, sobretudo quando advierem as dúvidas naturais. Quem as tirará? O sonho de que isso possa ser feito em casa, por pais preparados, não contempla a realidade dos fatos. Sabe-se que, na prática, somente 10% dos pais se envolvem nos estudos dos filhos, sendo esse número ínfimo quando se trata de escolas públicas. Esse quadro não nos parece que possa ser mudado com facilidade — e em pouco tempo.
O que precisa ser feito — e aí vai um conselho não solicitado pelo ministro Aloizio Mercadante — é uma revolução rápida e inadiável nos cursos de formação de professores. É matéria para figurar no anunciado Pacto Nacional da Educação. Fala-se nisso há tanto tempo que se tornou uma ladainha cansativa, sem resultados práticos. Quem conhece os cursos de pedagogia, como é o nosso caso, não acredita que eles possam sobreviver, nas suas atuais estruturas, que passam ao largo de todas essas incríveis mudanças.
Há milhares de professores que não sabem utilizar um computador, outros milhares não têm acesso às máquinas novidadeiras. Se eles não sabem, são orientados pelos alunos, numa inversão da dinâmica desejável. Os jovens são sensíveis, respeitam os que sabem mais, não os que aprendem com eles.
Eis aí um desafio posto à face da atual geração. O Conselho Nacional de Educação, que merece o nosso respeito, deveria concentrar as suas baterias nesse processo de adaptação da educação brasileira aos novos tempos, deixando de lado questões menores, como a discussão sobre o hipotético "racismo" de Monteiro Lobato. Racismo é cruzar os braços diante do avanço ciclópico do conhecimento e de suas máquinas inovadoras. Que milagre está sendo esperado pela nossa geração para mudar esse quadro?
Em tempo: um dos meus genros, ao ler no computador a nova proposta da Apple, em duas horas de trabalho transformou 100 páginas em papel num belíssimo livro eletrônico.

 
Biografia: Arnaldo Niskier 
 
 
Sétimo ocupante da Cadeira nº 18, eleito em 22 de março de 1984, na sucessão de Peregrino Júnior e recebido em 17 de setembro de 1984 pela acadêmica Rachel de Queiroz. Recebeu os acadêmicos Murilo Melo Filho, Carlos Heitor Cony e Paulo Coelho. Arnaldo Niskier nasceu no Rio de Janeiro, em 30 de abril de 1935. Filho de Mordko Majer Niskier e Fany Niskier.

Escolaridade
Ensino fundamental: Escola 19 – Canadá (Rio de Janeiro); Grupo Escolar Rodrigues Alves (São Paulo) e Instituto de Educação (Rio de Janeiro).
Ensino médio: Colégio Vera Cruz (Rio de Janeiro).
Curso superior: Bacharel em Matemática (1957) e Licenciado em Matemática (1958) pela Faculdade de Filosofia, Ciências e Letras (UERJ); Bacharel em Pedagogia (1961) e Pedagogia (1962) pela Faculdade de Filosofia, Ciências e Letras (UERJ). Doutor em Educação (1964), em decorrência de aprovação no concurso para Livre Docência (UERJ). Catedrático por concurso (1968) de Administração Escolar e Educação Comparada (UERJ). Titular de História e Filosofia da Educação da UERJ, aposentado em 1995.

Atividades atuais
Diretor-Presidente do Instituto Antares – IAN (licenciado)
Diretor-Presidente da Consultor Assessoria de Planejamento Ltda. (desde 1972). (licenciado)
Consultor de Educação da confederação Nacional do Comércio.
Membro do Conselho Técnico da Confederação Nacional do Comércio (desde 1992).
Membro do Conselho Diretor do Instituto Metropolitano de Altos Estudos (IMAE) – São Paulo.
Membro do Instituto de Estudos Econômicos, Políticos e Sociais da Federação do Comércio de São Paulo.
Secretário de Estado de Cultura do Rio de Janeiro (2004 e 2005).
Presidente do Conselho de Comunicação Social do Congresso Nacional - ( 2005).
Membro do Conselho Editorial da Câmara dos Deputados – (2005).
Secretário de Estado de Educação do Rio de Janeiro (nomeado em 30.03.2006).

sexta-feira, 10 de fevereiro de 2012

Do mimeógrafo à internet

A internet cada dia prova que através de sua existência e da competência de diversificados profissionais, espalhados pelo país, a educação a distância veio pra ficar e muito mais do que isso, ela veio para modificar a vida de muitos estejam estes no Oiapoque ou no Chuí. 
Sempre houve e haverá a turma do negativismo que acha que a internet não passa de modismo, de "coisas de adolescentes". Hoje, a realidade nos mostra o contrário. Através das novas tecnologias, novos alunos ganham um novo sentido em suas vidas, um diploma, uma profissão...porque nâo dizer...ganham um novo mundo.

 EDUCAÇÃO SUPERIOR - 09/02/2012

Como o computador entrou para a vida dos alunos de educação a distância da UnB em Cruzeiro do Sul.
 Thais Antonio - Da Secretaria de Comunicação da UnB

LuizFilipe/UnBAgência

Quando começou a cursar a licenciatura em Teatro pela UnB, pelo programa Universidade Aberta do Brasil, Maria de Nazaré Marques não imaginava o que encontraria pela frente. Professora do ensino médio, ela ainda usava mimeógrafo para copiar as provas que aplicava aos alunos de Cruzeiro do Sul, no Acre. O computador foi o primeiro desafio que ela enfrentou na educação a distância. Quatro anos depois, tem e-mail, facebook, skype e ainda usa a internet para paquerar. “Hoje sou uma mulher conectada”, diz.
Nazaré, como é chamada pelos colegas de curso e professores, foi a única aluna que se formou em Teatro na primeira turma da UAB oferecida pela UnB. Dezessete colegas desistiram pelo caminho. “Ninguém sabia nada de computador, ainda não tinha pólo, a gente dependia de salas de aula das escolas”, conta. “Nós, professores, ainda copiávamos prova no mimeógrafo e não usávamos o computador como recurso didático”.
Nas primeiras noites em frente ao computador, chorou, xingou, jogou o teclado no chão e, finalmente, desistiu de brigar com a máquina. “Um dia eu decidi que ia aprender a lidar com tudo isso. Aprendi sozinha a mexer no Word. Meu sobrinho pequeno me ajudou muito”, lembra. “A educação a distância veio tirar as pessoas do analfabetismo digital. Ampliou os meus limites e aumentou as possibilidades. Esse contato exercita a criatividade”. 

Luiz Filipe/UnB Agência
 Um dos primeiros desafios de Nazaré no curso foi aprender a usar a internet

Hoje ela fica acordada até tarde, navegando pela internet. Fez amigos e já até aprendeu algumas expressões em outras línguas. Tudo a partir do curso que fez pela UnB. “A UnB mudou a minha vida totalmente. Mudou a minha visão de mundo”, afirma. “Eles acreditaram na gente, acreditaram que a gente é capaz e isso mudou a minha relação com os meus alunos. Hoje acredito neles e posso dar o meu próprio exemplo na sala de aula, quando eles acham que não conseguem fazer alguma coisa”.

PARCERIA – Dez licenciados em Música e cinco em Artes Visuais formaram-se com Nazaré na quarta-feira, 8 de fevereiro, em Cruzeiro do Sul. A turma faz parte do programa UAB 1, que começou em 2007, quando 1.080 alunos ingressaram na UnB virtualmente, por meio do ensino a distância. Em Acrelância, município a 117 quilômetros da capital do Acre, Rio Branco, cinco licenciados, em Artes Visuais e Música, receberam o canudo da UnB. 
Luiz Filipe/UnB Agência
Secretário de Educação do Acre diz que UnB ajuda a qualificar professores.

Para o secretário estadual de Educação, Daniel Zen, a parceria entre a Universidade de Brasília e o Governo do Acre, por meio do Governo Federal, traz aos municípios que têm a oportunidade de participar da UAB a oportunidade de preencher os cargos de professores com recursos humanos qualificados. “Ainda mais em uma área sensível como as artes. Muitos desses formandos ainda não são professores, mas entrarão em nossos próximos concursos”, afirma. Ele disse que haverá uma prova ainda este ano ou no ano que vem. “Ensino a distância é a alternativa mais viável para democratizar o acesso ao ensino superior”.

DEMOCRATIZAÇÃO – Segundo o secretário, todos os anos, 9 mil alunos concluem o ensino médio e esse número deve chegar a 15 mil em quatro anos. “Se somarmos as vagas da Universidade Federal do Acre, do Instituto Federal e das instituições particulares, temos 5 mil vagas para 9 mil formandos. Temos uma demanda gigantesca por ensino superior. Estamos tratando de uma demanda reprimida”. Atualmente, o Acre conta com 94% dos professores da rede estadual com ensino superior e parte dessa conquista deve-se ao ensino a distância.
Para o professor Rui Seimertz, coordenador operacional adjunto de Ensino de Graduação a Distância da UnB , que representou o reitor José Geraldo de Sousa Junior na cerimônia de colação de grau em Cruzeiro do Sul, os novos professores foram “persistentes”. “Eles acreditaram bastante que essa era ‘a’ chance”, diz. Casos como o de Nazaré, de alunos que não tinham intimidade com o computador, foram muito constantes ao longo do curso. Este é um dos motivos de tanta evasão – de 1.080, apenas 242 chegaram ao fim dos cursos. O professor atribui o sucesso do diploma a uma preocupação dos alunos com os estudos. “A maioria deles já tinha concluído um curso ou, pelo menos, começado. Quem chegou até o fim tinha o hábito do estudo”.
Para Rui, a Universidade de Brasília precisa criar um programa de acompanhamento do aluno egresso. “Com isso, teremos uma ideia da valorização do trabalho das pessoas formadas em educação a distância e o impacto que elas geram no local onde vivem”, diz. “Também precisamos envolver mais professores nessa modalidade de ensino, que acrescentem, contribuam. Temos de vencer a resistência acadêmica de alguns colegas. Os resultados mostram que dá certo”.

Formação a Distância

Na página da Universidade de Brasília, há uma grande reportagem relatando a formação da primeira turma de graduandos que se formaram a distância. 
As primeiras turmas de licenciatura da UAB/UnB concluem o curso de graduação. Quatro cursos – Artes Visuais, Educação Física, Música e Teatro – divididem-se em 13 polos, que ficam em cinco estados diferentes: Acre, Paraíba, Bahia, Alagoas e São Paulo. 
Serão 242 alunos que se formarão esta semana. A UnB Agência faz cobertura completa das colações de grau. Leia a reportagem completa abaixo. Leia a reportagem a seguir.

Até agora, apenas uma turma de um projeto-piloto na modalidade a distância do curso de Administração havia se formado, em 2011. A UnB conta com nove cursos de graduação e cinco de pós ofertados em 33 polos de 10 estados do país pela UAB. “A UnB vem conseguindo pelo sistema de educação a distância um campo de atuação que está absolutamente inscrito nas exigências da contemporaneidade”, diz o reitor José Geraldo de Sousa Junior. “É a presença com forte apoio tecnológico no nosso campus virtual, nos polos nacionais, em um contexto global”.

O reitor avalia que a experiência de educação a distância na universidade está consolidada e isso se deve principalmente ao programa centrado em licenciaturas. “A formação não só abre a oportunidade de uma qualificação como permite o acesso à universidade de um modo que seria impossível por meio da estrutura tradicional”, afirma.

O QUE É – A Universidade Aberta do Brasil é um programa do governo formado por universidades públicas de todo o país, que oferece cursos de nível superior na modalidade ensino a distância em localidade onde as instituições não chegam presencialmente. O programa começou na UnB em 2006, com a oferta do curso de Administração como projeto-piloto. Em 2007 foi realizado o primeiro vestibular para as licenciaturas. Mil alunos ingressaram nos quatro cursos, mas só um quarto deles chegou ao fim.

O professor Rui Seimertz, coordenador operacional adjunto de Ensino de Graduação a Distância da UnB , avalia o número como positivo. “Se formos olhar somente em termos de números parece um ponto fraco, mas formar essas primeiras turmas é uma vitória.”, diz. “Essas pessoas transpuseram a desconfiança, a descrença e as dificuldades inerentes ao processo. Tínhamos uma tendência a evasão grande. Provavelmente, a maioria dessas mil pessoas, que ingressaram no vestibular de 2007, não tinha muita ideia de como seria a metodologia, a dinâmica para participar de um curso a distância”

A maior parte das aulas ocorre virtualmente e, portanto, o aluno deve ter acesso a um computador praticamente todos os dias. A cada 15 ou 30 dias, dependendo do curso, eles têm de assistir a uma aula presencial no polo, ministradas por professores da UnB. “Muitas pessoas não estavam preparadas para enfrentar esse tipo de aprendizagem a distância, sem a presença física do professor constantemente”, explica Rui. “Alguns inscritos chegaram a 2011 sem ter facilidade com o computador e estes são cursos que dependem da habilidade em lidar com a tela, fazer pesquisas”.

Rui conta que essa modalidade de ensino ainda sofre muito preconceito. “Houve a insinuação de que era mais fácil, mas grande parte dos nossos professores não 'refrescam' não. Não é porque é a distância, porque é uma cidade do interior que a exigência de qualidade dos trabalhos é menor. Os professores exigem a mesma clareza, a mesma destreza e a mesma habilidade do que nos cursos presenciais”, diz. “Isso foi vencido por todas essa pessoas. Não tem como mensurar o valor disso. É muito grande”.

ESTRUTURA – Atualmente, a UAB na UnB oferece na graduação os cursos de: Administração Pública, Artes Visuais, Biologia, Educação Física, Geografia, Letras, Música, Pedagogia e Teatro. As especializações são nas áreas de: Desenvolvimento Humano, Educação e Inclusão Escolar; Educação Continuada e a Distância, Educação na Diversidade e Cidadania; Gestão de Saúde e Gestão Pública.

Toda a infraestrutura de internet dos cursos da Universidade de Brasília na UAB é gerenciada pela Rede Nacional de Ensino e Pesquisa (RNP). A oferta de novos cursos depende dos departamentos da UnB. Um edital aberto até junho de 2012 prevê a criação de novos cursos a distância. Para participar, as unidades acadêmicas precisam enviar o projeto político-pedagógico e uma estimativa de custos e necessidades. Para mais informações, acesse o site.

quinta-feira, 19 de janeiro de 2012

Professor Robô na Coréia do Sul

A saudação para quem chega à Coreia do Sul bem que poderia ser: “Bem-vindo ao futuro”. No país os robôs já não são coisa de laboratório e fazem parte do dia a dia. A internet é a mais rápida do mundo. E os coreanos aproveitam para estarem sempre conectados. Aliás, no país tudo está conectado. 


Em uma reportagem no Fantástico, o repórter Roberto Kowalick mostrou a mais nova atuação de professores nas escolas da Coréia do Sul. Sâo Professores robôs que ficam em salas de aula ensinando crianças o idioma inglês. 
Que fique bem claro que os professores não estão sendo substituídos pelos professores robôs, eles estão em sala de aula pela falta de mão de obra, ou seja, no citado país são poucos os professores de idiomas e por isso existe a necessidade urgente de novas contratações, nesse caso a tecnologia nesse sentido vem ajudar a suprir a falta de professores em salas de aulas. Há quem possa pensar que no futuro os professores serão substituídos completamente pelos robôs, nesse caso é bom lembrar aos mais pessimistas que esse fato está longe de se tornar realidade no mundo inteiro, até porque se os políticos não investem o necessário para uma boa educação da sociedade imagine se eles irão investir em robôs professores, porém isso em um futuro longínquo possa vir ocorrer é bom lembrar que robôs não votam, mas que também poderiam ser políticos no futuro.





quarta-feira, 18 de janeiro de 2012

A Origem da Educação

A educação se confunde com a própria origem do homem, pois não sabemos exatamente quando esta aconteceu de fato, já que desde que o homem é homem, este repassa seus conhecimentos ao seu próximo (familiares, amigos, conhecidos). Sendo assim, mesmo que de modo informal a educação passou a existir e desde então se fez e se faz de grande importancia para a vida em sociedade. 
Ao passar dos anos a educação veio ganhando espaço de tal modo que hoje não podemos viver sem ela. 
A teoria do capital humano na década de 60, veio ratificar que a educação é o único modo de se evoluir econômicamente e devido a isso o corre corre que existe hoje em dia se deve não somente a vontade de aprender, mas sim ao status que a educação dá com bons empregos, salários e um futuro melhor.
Na leitura do texto“O trabalho como princípio educativo frente às novas tecnologias”de Dermeval Saviani obtemos um relato sobre as diferentes abordagens referente aos problemas existentes das relações entre educação e trabalho. Traçando uma linha do tempo, levando em conta as informações obtidas no texto, temos o seguinte:
As Origens – Aqui o que existia era a produção comunal, também chamado de “comunismo primitivo”. Os homens produziam sua existência e junto sua educação. Porém, na antiguidade, Grécia e Roma, ocorre à propriedade privada da terra e junto com ela surge as classes sociais, onde as classes ociosas davam-se o direito de viver do trabalho alheio. Aqui surge uma educação diferenciada, visto que a classe ociosa não precisava trabalhar para viver e por isso tinha tempo para se dedicar ao ócio, ou seja, a escola, ao lugar do ócio. Ao contrário da classe ociosa, a classe dos trabalhadores, não tinha um lugar específico para aprender, por isso seus conhecimentos eram adquiridos no próprio processo de trabalho.
Na idade média – Surgem escolas paroquiais, catedralícias e monacais todas destinadas à educação da classe dominante. No entanto, com o trabalho diferenciado entre o trabalho escravo e o trabalho servil, surgem escolas diferenciadas e com isso a classe dos proprietários se dedicava às escolas de guerreiros e outras escolas de profissões artesanais. No entanto, com o desenvolvimento do artesanato surge uma atividade mercantil e com isso o nascimento de uma nova classe, a burguesia que investia em sua própria produção e com isso originou-se a indústria originando assim um novo modo de produção, o capitalismo. A burguesia nesse momento levanta-se a bandeira da escolarização universal e gratuita, não para que houvesse uma educação justa e igualitária para todos sem distinção, mas para que eles, os burgueses, também podessem ser educados e no futuro personalidades importantes na sociedade.
No capitalismo – esse novo modo de produção moderna considerava o trabalhador como proprietário da força de trabalho mediante contrato. Porém, para isso o trabalhador precisava de qualificações, ou seja, precisava de educação para conhecer o novo e saber trabalhar com ele.
Na década de 60 – Com o surgimento da “teoria do capital humano” a educação passa a ser entendida como algo decisivo para o desenvolvimento econômico. Ou seja, aqui a educação potencializa o trabalho.
Sociedade moderna – Exigência da generalização da escola, onde esta passa a ter que suprir todas as necessidades de conhecimentos para que o homem possa exercer de maneira adequada o seu trabalho. Aqui o conhecimento passa a ser uma potência material. Porém, nesse sentido a escola sofre diversas contradições, pois ela deve sozinha suprir todas as necessidades de educação formal, não formal, informal e escolar.
Assunto para pensar e refletir sobre o verdadeiro papel da escola e da educação.